sábado, 27 de setembro de 2008
Perdi-me muitas vezes pelo mar, com ouvidos cheios de flores recém cortadas, com a língua cheia de amor e de agonia.
Muitas vezes me perdi pelo mar.
Como me perco no coração de alguns meninos.
Porque as rosas buscam em frente uma dura paisagem de osso e as mãos do homem não têm mais sentido do que imitar as raízes sobre a terra.
Como me perco no coração de alguns meninos.
E perdi-me muitas vezes pelo mar.
Ignorante da água, vou buscando uma morte de luz que me consuma.
Frederico Garcia Lorca.
Muitas vezes me perdi pelo mar.
Como me perco no coração de alguns meninos.
Porque as rosas buscam em frente uma dura paisagem de osso e as mãos do homem não têm mais sentido do que imitar as raízes sobre a terra.
Como me perco no coração de alguns meninos.
E perdi-me muitas vezes pelo mar.
Ignorante da água, vou buscando uma morte de luz que me consuma.
Frederico Garcia Lorca.
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5 comentários:
Hmm, suspeito haverem errado a registar o nome:
Federico Garcia Louco. :P
(no notariado...)
Buscar uma morte de luz que nos consuma é uma boa demanda para a vida. Bem vinda.
Perco-me no mar todos os dias da minha vida.
E é sempre nele que me encontro quando quero fugir.
Onde o tempo não passa, não avança nem recua. Onde tudo se repete e tudo muda a cada instante... sempre, sempre no MAR
:)
Parabéns! um abraço!
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