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RUMI, Jalal ud-Din. Poemas Místicos/ Rumi: Seleção de poemas do Divan de Shams de Trabiz. Trad. e introd. de José Jorge de Carvalho. 1ª. Ed. São Paulo: Attar Editorial, 1996.
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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5 comentários:
Querida Saudades,
Que belo poema!
O Deserto!
Ao ler estas palavras senti como se tivesse acabado de chegar de lá, onde estive faz pouco tempo.
Como se tivesse chegado de mim. De mim deserta, do meu deserto. De um deserto que não é meu e que sou eu, ao mesmo tempo.
E como é bom receber o carinho desses grão de areia em nosso rosto!
Como é bom ver o sol iluminar aquela areia seca, alaranjada e suave. Como é bom sentir que somos parte dessa areia, que somos grãos!
Como é bom sabermos que amanhã não estaremos, nem seremos no mesmo lugar. E que os ventos do deserto nos transmutam todos os dias, sem deixarmos de sermos o que somos lá e cá, pó.
:)
Obrigada, Saudades*
Também as pessoas ganham beleza e bem quando tocadas pelo Sol. É preciso girar em torno dele. Não do si mesmo. E, no entanto, é cada um que deve relembrar-se disto s i mesmo...só um místico pode dizer isto a todos.
Um imenso sorriso à procura do Sol para si, ti...mi, fá, Sol...(risos, com sorrisos, por esta música desordenada...)
Para quem se sabe em mim, para quem me sabe em si:
http://br.youtube.com/watch?v=UC-wix2_p78&feature=related
Sereia,
Acabada de chegar, acabada de partir, sempre o Sol há-de brilhar sobre as areias do deserto, sobre o mar... O movimento dos homens, como as marés, recua e avança, como os guerreiros de uma luz maior, para nos lembrar que o pó, a pedra, o animal, o vegetal, o Homem... a vida tem os seus movimentos, os seus ritmos, mas nas suas pausas é que se ouve o fundo oceano, ai somos o deserto...
Isabel,
Tocados pelo Sol que está para além
daquele que nos tinge a pele, outro Sol nos lembra com saudade que todos somos uma só chama, a arder com diferentes intensidades...
PS. Gostei dessa música em mezzo soprano.... staccato, para que o silêncio soe entre as sílabas...
beijo
Anita,
Para quem se sabe irmanado...
BonDia Saudades,
A sol.idão do Amor é um novelo de luz do qual se tece o encontro profundo dos Amantes. Infindável tecedura, bela e gloriosa presença, anterior e posterior ao presente e ao regresso.
“All sunshine makes a desert”
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