O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Canticos do Cisne Europa: I - I Like Chopin (Gazebo)

Em seguimento ao excelente post da Isabel Santiago.

A cultura popular das ultimas decadas transmite com frequencia a nostalgia que acompanha o fim de um ciclo ...

Compro um doce neste Natal a quem ousar interpretar este video (nao estou a brincar, ha muito que tenho a fantasia de organizar uma sessao de Pasteis de Belem la ao pe dos Jeronimos com voces todos, em pleno Dezembro, com o brilho das luzes de Natal e o cheirinho das castanhas assadas a entrar pela porta adentro;-) ... Quem se dispoe a fazer a marcacao das mesas;-)?).



Remember that piano
So delightful unusual
That classic sensation
Sentimental confusion

BRIDGE:
Used to say
I like Chopin
Love me now and again

CHORUS:
Rainy days never say goodbye
To desire when we are together
Rainy days growing in your eyes
Tell me where's my way

Imagine your face
In a sunshine reflection
A vision of blue skies
Forever distractions

BRIDGE.

CHORUS.

2 comentários:

rmf disse...

Eu, porque não? :)

Um Abraço fraterno.

P.S. é coincidência mas, hoje
pela manhã, num noticiário da TV, aparecia a pergunta... para três respostas possíveis:
- Quantos anos pode viver um cisne?

1) 45 anos
2) 65 anos
3) 100 anos

Um pista... Cisne e tartaruga são personagens ideais da longevidade para um conto que La Fontaine nunca escreveu...

Anónimo disse...

Ana,
Umas "cubas-livres" e outras bebidas espirituosas a acompanhar e a pista era toda nossa, até ao amanhecer! Dançar, dançar e dançar... amei! Fiquei com uma pontinha de nostalgia. Magnífico.