segunda-feira, 15 de setembro de 2008
A quem devemos estar mais gratos? A quem nos elogia ou a quem nos critica ou insulta?
E obvio que ha algo de construtivo na critica que visa edificar, chamar a atencao de certos pontos para que estes possam ser melhorados.
Mas havera algo de libertador no insulto? Por detras do seu aspecto desagradavel, nao havera um "koan" que nos obriga a estarmos mais presentes no aqui e agora?
Mas havera algo de libertador no insulto? Por detras do seu aspecto desagradavel, nao havera um "koan" que nos obriga a estarmos mais presentes no aqui e agora?
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3 comentários:
Libertador, muitas vezes. Nunca sentiu um alívio quando alguém lhe disse as coisas nos olhos com toda a franqueza? Criticas directas, mesmo. Claro que esta forma directa de expressão é muito ocidental. Apesar de tudo, uma das coisas que tenho aprendido com os orientais é a arte de não dizer explicitamente "não", visto que o "não" também pode representar uma separação, um corte no livre fluxo das coisas com gosto de esmagamento. Mas creio que há momentos certos para tudo e há também espaço para uma inimizade saudável e libertadora. Ou deveria haver!
Segundo Nietzsche, a inimizade pode proporcionar a auto-superação. Sempre que os opostos se chocam, há um estalar de espadas que cria energia. Por vezes, creio que o que é belo é concentrar-nos nesse som das espadas que se tocam, mais que na oposição que o outro parece representar. Só deste modo podemos dizer que ganhar ou perder tudo é……………….( talvez por estes lados não gostem muito de desporto! Completem ao vosso modo).
Ao Amor, que a Todos cria.
;P
Beijo.
Cara Ana e caro anónimo que adivinho anónima, boas e oportunas palavras! Tudo nos ensina: às vezes mais o insulto e a crítica, é verdade... mas também o elogio, se estivermos disponíveis para não ficarmos presos a ele e reconhecermos a vaidade com que nos deleita... Se estivermos livres do elogio e da crítica, se estivermos livres da percepção subjectiva das coisas, se estivermos livres de nós, poderemos vislumbrar que todas as palavras, em última instância, são mero som, eco insubstancial.
Tudo acontece: dizer que nos acontece é uma atormentadora forma de arrogância.
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