sábado, 6 de setembro de 2008
As palavras são filhas da árvore-Terra: folhas-Sol
"(...)
Viste agora, Amiga,
nascer outra mandala - e as amamos nós, às suas folhas
e elas vão ser a plena liberdade do homem
e a imaginação imperando no mundo e o Paraíso reconquistado
e tão absoluto Amor que todas as filosofias
lhe serão apenas achas de fogo e nele, por Deus, nos consumiremos."
Agostinho da Silva
Ah agora entendi Agostinho da minha Alma,
"Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver-de-novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz..."
Como a Mãe-Terra, crio as folhas-palavras receptoras da luz do Sol-Alma que me ilumina, revelando-a, através delas vejo de novo a vida. Elas têm como função traduzir a luz de quem as lê a si mesmo, sendo que o Sol é só Um, é a mesma Luz: somo-la Nós em conjunto.
A Língua Portuguesa é uma árvore, que representa a própria Mãe-Terra, é o Ser, as suas palavras são as folhas através do qual a árvore se comunica consigo mesma, que se dá a ligação entre o Ser e o Estar, entre o Eu e o Outro, entre a Mãe e o Filho. Os filhos da mãe-árvore são, então, inteiramente ela mesma, pois reproduzem a sua capacidade de união contínua entre os opostos que a compõem. As próprias folhas são a Luz do Sol que traduzem:
A Língua Portuguesa é a Nossa Alma, é o Sol, o Sal da Terra.
Viste agora, Amiga,
nascer outra mandala - e as amamos nós, às suas folhas
e elas vão ser a plena liberdade do homem
e a imaginação imperando no mundo e o Paraíso reconquistado
e tão absoluto Amor que todas as filosofias
lhe serão apenas achas de fogo e nele, por Deus, nos consumiremos."
Agostinho da Silva
Ah agora entendi Agostinho da minha Alma,
"Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em ver-de-novo
Em folha, em graça
Em vida, em força, em luz..."
Como a Mãe-Terra, crio as folhas-palavras receptoras da luz do Sol-Alma que me ilumina, revelando-a, através delas vejo de novo a vida. Elas têm como função traduzir a luz de quem as lê a si mesmo, sendo que o Sol é só Um, é a mesma Luz: somo-la Nós em conjunto.
A Língua Portuguesa é uma árvore, que representa a própria Mãe-Terra, é o Ser, as suas palavras são as folhas através do qual a árvore se comunica consigo mesma, que se dá a ligação entre o Ser e o Estar, entre o Eu e o Outro, entre a Mãe e o Filho. Os filhos da mãe-árvore são, então, inteiramente ela mesma, pois reproduzem a sua capacidade de união contínua entre os opostos que a compõem. As próprias folhas são a Luz do Sol que traduzem:
A Língua Portuguesa é a Nossa Alma, é o Sol, o Sal da Terra.
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10 comentários:
Notícias de Última Hora do Jornal da Terra!
E com esta voltei ao início, de há um mês e meio atrás... bahh que coisa esta de terem feito a Terra redonda! :P
"Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou nada sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda a gente.
Mas para toda agente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a excepção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for, a vida de tão interessante que é a todos os momentos,
a vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
a dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,
de sair para fora de todas as casas,
de todas as lógicas, de todas as sacadas,
e ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos." A. Campos
Nenhuma palavra a mim dita me faz querer mal, quanto muito me dá sono ou enjoa. Tudo o que vive me anima. A quem ainda o sinto a viver o meu Amor, e aos restantes também.
Mas o meu lugar é ali fora.
e se nós
como as árvores e as ervas
fossemos verdes?
:) Podemos imaginar isso, mas acho que a Cor da nossa pele é suposto ser outra... fundir com a Mãe não é ficar igual a ela, é espelhá-la inteiramente, complementá-la.*
Olá Anita, Estás aqui?!
E aqui... e aqui... e aqui... e aqui...
Eu não sou eu, nem sou o outro,
sou qualquer coisa de intermédio.
Pilar da ponte do tédio,
que vai de mim para o outro.
Por aqui, Mário de Sá-Carneiro.
Bem visto, Ver-gílio! ;)
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