será que a morte é igual
a nunca se ter nascido?
Será tudo virtual?
Fará a vida sentido?
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
5 comentários:
OFF Topic: Adorei Folia! ;) Parabéns, 5 estrelas mesmo.
Sera a vida igual
a nunca se ter morrido?
Sera que e tudo real,
algo na vida nao tera sentido?
ana Margarida esteves
boa alternativa, pelo menos não tão pessimista como original.
obrigado
Este espaço das rosas sem fim, enfim das rosas, vai fazer-me chegar ao bosque com o cheiro delas. Prometo, Platero, levar uma rosa na mão. Seja morta ou seja viva, faça ou não a vida sentido. Porque as rosas, Platero, são sem porquê, florescem porque florescem.(Silesius) E as suas são as mais inexplicáveis de todas. nehum obrigada as agradece, nenhum tempo as consome.
isabel Santiago
seus dois textos-crítica de Teatro de hoje são bem melhores do que as minhas rosas. Não me importava nada de trocar.
as minhas rosas têm muita autonomia em relação a mim. Não são tudo, e tanto, quanto eu quero. embora por vezes sejam mais
Enviar um comentário