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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
Não! Antes nos tires a vida! Nunca as ideias e as palavras! Pois elas são tudo na nossa vida!... Que faríamos sem elas!? Como poderíamos existir, nascer e morrer!? Nunca, antes a vida! Ideias e palavras, jamais!!!
caro Paulo
claro que eu gosto das palavras. mas ao mesmo tempo temo-as. temo sobretudo usá-las para além de limites razoáveis.
vocês, do Blog, são, na generalidade, uma espécie de deuses para mim. só conhecia bem - da escrita - o Telmo e a Maria. da Maria sou mesmo amigo pessoal e admirador desde os princípios dos tempos. colaborámos numa pequena e
desassossegada publicação caseira, de nome RODAPÈ, onde sonhámos até deitar pra fora.
quando soube, à mesa do Café, pela própria, que a poesia que me tocava tanto era da Maria - que estava ali à minha frente, que eu podia tocar, ouvir a respiração -
quando soube isso vieram-me as lágrimas aos olhos.
julgo que desse tempo um pequeno poema meu que começava:
"dás oliveira/frutos redondos/colhê-los dói/ nas mãos nos ombros"....
que soube, pela NET e volvidos mais de 30 anos (8/8/78), tinha sido musicado por Fernando Lopes Graça.
portanto o meu obrigado aos dois: ao Paulo e à Maria - pelo vosso eh pá, não vale a pena...
abraço
Platero,
Hoje é Domingo, Platero, aqui entrego a ideia de Deus,depois devolves.ma, bandido hosnestíssimo! salteador de palavras e de ideias. Faz delas bom uso, assalta-nos!
Um abraço
Se me pedirem uma palavra ou duas ou mais... eu dou.
Ás vezes, mesmo sem pedirem (que impertinente!)
Dizem que as palavras devem ser poucas, as acções devem ser muitas...
Dizem que as palavras são cerejas... que devemos poupá-las...
Mas eu gosto delas demasiado para ficar calada ou para não escrevê-las...
E as ideias... que dizer... sou uma idiota
:)
Não somos todos???
de fora
nem um sentimento nem um verbo
- tudo para o saco:
isto é um assalto
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