sábado, 26 de julho de 2008
Janelas
Os pássaros trazem letras de luz para a mesa do dia
Cada manhã, o livro acrescenta uma página para voar
E o olhar é uma canção de vento para a pauta do esquecimento
Quando a cidade acorda, os olhos são janelas rasgadas
Letras entornadas na partitura do sonho, e as flores
São jarros de chorar para regar a alegria.
Chegam versos com o vento à cómoda alta do pensamento.
E o céu de Magritte tem nuvens desfeitas nas asas...
Vêm de longe os pássaros, na boca ficam saudades,
O gosto azul do mar, a voz dos búzios, o perfume dos dias
O vidro das imagens reflecte os versos que os pássaros debicam no lago
Água de letras para as flores do jarro.
Cada manhã, o livro acrescenta uma página para voar
E o olhar é uma canção de vento para a pauta do esquecimento
Quando a cidade acorda, os olhos são janelas rasgadas
Letras entornadas na partitura do sonho, e as flores
São jarros de chorar para regar a alegria.
Chegam versos com o vento à cómoda alta do pensamento.
E o céu de Magritte tem nuvens desfeitas nas asas...
Vêm de longe os pássaros, na boca ficam saudades,
O gosto azul do mar, a voz dos búzios, o perfume dos dias
O vidro das imagens reflecte os versos que os pássaros debicam no lago
Água de letras para as flores do jarro.
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1 comentário:
Sou fã do Magritte!
Ele tem imagens pintadas magníficas. Tem metáforas fantásticas em pinturas que admiro muito. São, de facto, telas que nos deixam a pensar. E isso é que me encanta numa tela. Não é o óbvio, mas aquilo que cada um tira dela, ao olhar e ver a cor, a forma, o sombreado, a luminosidade, a intensidade.
Sou fã do Surrealismo. Para mim é a fase da pintura que mais me encanta. Depois vem o minimalismo, também gosto muito.
:)
Belo texto a acompanhar o Magritte
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