quinta-feira, 3 de julho de 2008
Nos 28 anos do "Cântico Jovem para a tua Rebelião"
Cântico Jovem para a tua Rebelião
para a minha Amiga Maria Azenha
e para o seu discípulo João Belo Azenha
Com os deuses e a cicuta se fazem milagres verdadeiros,
se é que mesmo há milagres na esfera densa que é a vida
Tomar droga mas sonhar pode ser o mesmo que partir
sempre em busca do Ideal que está latente na face oculta,
perigosa face dolorida na esfera imensa que é a vida.
Não te esqueças, pois, irmão, de contar bem as estrelas certas
que sobrevoam tua cabeça em veras noites de Lucifer,
não te esqueças da raiz e pois do caule também a folha
que espalham cedo a criação e pois a uva o malmequer;
não te esqueças da pintura e pois do caule da vida pura
minha pátria zangada no universo da escuridão
não te esqueças de Van Gogh cortando a orelha e tudo o mais
não te esqueças de Voltaire e pois do Freud também Rousseau,
não te esqueças de Lucifer e tu também Lautréamont,
não se esqueçam meus amigos e vós ó doidos doidos varridos
que já há gente nesta terra que prefere o mar à voz da guerra
que já há gente muita gente muita atenção é muita gente
que despreza a continência e a estupidez e vai em frente
Lisboa, 3/7/80
Paulo Brito e Abreu
Longa vida ao vate!
para a minha Amiga Maria Azenha
e para o seu discípulo João Belo Azenha
Com os deuses e a cicuta se fazem milagres verdadeiros,
se é que mesmo há milagres na esfera densa que é a vida
Tomar droga mas sonhar pode ser o mesmo que partir
sempre em busca do Ideal que está latente na face oculta,
perigosa face dolorida na esfera imensa que é a vida.
Não te esqueças, pois, irmão, de contar bem as estrelas certas
que sobrevoam tua cabeça em veras noites de Lucifer,
não te esqueças da raiz e pois do caule também a folha
que espalham cedo a criação e pois a uva o malmequer;
não te esqueças da pintura e pois do caule da vida pura
minha pátria zangada no universo da escuridão
não te esqueças de Van Gogh cortando a orelha e tudo o mais
não te esqueças de Voltaire e pois do Freud também Rousseau,
não te esqueças de Lucifer e tu também Lautréamont,
não se esqueçam meus amigos e vós ó doidos doidos varridos
que já há gente nesta terra que prefere o mar à voz da guerra
que já há gente muita gente muita atenção é muita gente
que despreza a continência e a estupidez e vai em frente
Lisboa, 3/7/80
Paulo Brito e Abreu
Longa vida ao vate!
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1 comentário:
Grande Poema ! Grande Poeta ! Grande Vate de Luciferino Fogo inflamado ! Saúde, Paulo !
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