terça-feira, 15 de julho de 2008
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
3 comentários:
:)
"A arte de viver como guerreiro tem como objectivo exprimir a bondade fundamental sob o seu aspecto mais completo, mais fresco e mais brilhante. Isso torna-se possível a partir do momento em que nos apercebemos que não se possui a bondade fundamental, é-se a própria bondade fundamental. Por conseguinte, cultivar a arte do guerreiro é aprender a repousar na bondade fundamental, num estado de total simplicidade. Na tradição búdica, este estado de ser chama-se o "não-eu" ou o "não-ego""
- Chögyam Trungpa, "Shambhala. La voie sacrée du guerrier", p.72.
...parece que encontraste o escrito em rosa! Aqui o deixáste para lembrar. Ainda bem!
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