quarta-feira, 30 de julho de 2008
Heróis do Mar
Tal como o ar é formado pela água, a ideia é formada pelo sangue-sentimento, reproduzindo a própria origem, não precisando, nem podendo, condicionar o que a precede, visto ser apenas consequência e de ter deixado de existir esse mesmo sangue, ao tornar-se nela.
Pensar sobre a realidade, querendo sobrepor-se aos acontecimentos que nela ocorrem, é querer que o ar formado crie a água que o antecedeu, que a filha-ideia gerada crie a mãe-sangue, forçando o ciclo para que este retroceda, o que nunca pode acontecer, apenas podendo se criar outros ciclos.
A sociedade racional estabelece ideias sobre a realidade que toma como sendo guias para vivê-la, invertendo-se, pois é o cérebro que assimila as ideias digeridas pelo corpo.
A humanidade é guiada por homens que fingem que as suas ideias são assimiladas para lá do sangue do seu corpo: pelo sangue da realidade. Assim, o que fazem é programar a conversão dos alimentos pelo corpo da realidade, digerindo ideias de modo paranormal, querendo concretizá-las finalmente a partir do corpo da realidade. Ainda dizem que não há Heróis!...
Pensar sobre a realidade, querendo sobrepor-se aos acontecimentos que nela ocorrem, é querer que o ar formado crie a água que o antecedeu, que a filha-ideia gerada crie a mãe-sangue, forçando o ciclo para que este retroceda, o que nunca pode acontecer, apenas podendo se criar outros ciclos.
A sociedade racional estabelece ideias sobre a realidade que toma como sendo guias para vivê-la, invertendo-se, pois é o cérebro que assimila as ideias digeridas pelo corpo.
A humanidade é guiada por homens que fingem que as suas ideias são assimiladas para lá do sangue do seu corpo: pelo sangue da realidade. Assim, o que fazem é programar a conversão dos alimentos pelo corpo da realidade, digerindo ideias de modo paranormal, querendo concretizá-las finalmente a partir do corpo da realidade. Ainda dizem que não há Heróis!...
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2 comentários:
sobre último parágrafo do texto, pequeno poema irónico escrito dias antes do seu magnífico, e sério, post:
c´um caneco
não sou mais
do que o saldo diário
entre o que ingiro
e o que
defeco
a seriedade e subtileza do seu texto, em contraste com a grosseria e baixeza do simulacro de poema.
espero me perdoe
eheh parece que andamos a partilhar do mesmo prato... Perdoar quem ainda fala realmente, isto é, sobre o que é Real?
O meu corpo não sabe o que é perdoar, apenas perder o ar - expirar... mas para isso cada um expira por si, ninguém precisa que outro o faça por ele.
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