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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
4 comentários:
Vou comentar as duas rosas: esse camarada barbudo vive onde é preciso... :) E as rosas marcadas pela exuberância da vida. Caro Platero, à porta das férias estas rosas trazem-me recordações de infância e são uma inspiração. Graças por partilhares o teu Deus, as suas rosas e o teu olhar límpido. Um abraço!
É o que dá andar bem acompanhado: nascem rosas destas nos jardins da serpente! Este é um belo roseiral e esta em particular faz lembrar as que o meu padrinho me mandava para dizer o que havia dentro da fundura do seu coração. Parece que o estou a ouvir: "Sr. António, colha ai umas lindas rosas para a minha afilhada Isabel."
Em Junho, o meu padrinho morreu e eu enterrei uma rosa vermelha no chão da sua campa, uma rosa vermelha como esta. O meu padrinho é um jardineiro e a unir-nos, de modo inefável, haverá sempre rosas sem porquê.
Obrigada por tão belas rosas, por tão belas mãos cuidadoras, por tão belo espírito que as dá à manifestação suprema.
Rosemos, ousados, deslumbrados, no Jardim dos Amores.
Para a Luisa
então ro(u)semos
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