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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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4 comentários:
Estas palavras desertam e despovoam o mundo, abrem espaço. Mesmo que só haja paisagem havendo pessoas...
http://www.youtube.com/watch?v=UkUUaxjQCfI
Eu díria que pode ficar a saudade.
E, para mim, a saudade não é um sentimento vazio. Antes pelo contrário.
Quando sinto saudades sinto-me muito cheia. O que é saudoso para mim preenche-me, de certa forma. Porque preencheu o meu passado. E eu que sou saudosista dos pés à cabeça e de dentro para fora... não consigo deixar o que me preencheu lá a trás.
Por isso, gosto de sentir saudade.
Por isso, adoro paisagens.
"a paisagem é um estado de alma"
conhecia, atribuido a M. Monroe nos seus passeios quotidianos de bicicleta.
mas descobri depois que Bernardo Soares atribuia a "tirada "filosófica a um tal de Amiel
sem grandes flosofias, quer parecer-me que a Paisagem é mesmo o
que a Natureza capricha em arranjar, independente de que olhos possam vir a observá-la.
Uma corrente de água descendo uma encosta aí em Sintra terá sido vista de maneira diferente por Eça ou por Byron, ou ainda pelo pastor que apascentava aí o seu pequeno rebanho de ovelhas.
e nunca nenhum deles terá tido a visão do trecho natural como se fosse uma cotovia ou um milhafre...
abraços
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