O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Tudo é de todos

7 comentários:

antes pelo contrário disse...

Nada é de ninguém.

Paulo Borges disse...

Qual a diferença?

Daaaa disse...

Então aí é que está a piada. Dizer de forma diferente o que é igual. As conversas propagam-se dessa forma.

Anónimo disse...

Tudo é de todos... quando o pagarem! À borla... não há nada para ninguém! JCN

platero disse...

Proudhom armou a cilada
com filosofias e engodos:
se ninguem tivesse nada
-tudo seria de todos

Anónimo disse...

Que burrice, JCN! Não percebes nada de Nada!

Anónimo disse...

Prefiro não perceber nada de nada que nada de tudo ou tudo de nada.
Camelices! JCN