O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 4 de março de 2009

pintura "L'Invention Collective, c.1935" by Rene Magritte

4 comentários:

Semente disse...

Adoro o Margritte e o Surrealismo, Liliana.

Obrigada pela partilha desta imagem que não conhecia e a qual me disse muito :)

Muito obrigada mesmo*

Liliana Gonçalves disse...

de nada,

sereia

*

always a pleasure

Anónimo disse...

o peixe da ausencia, vai andando mana (rir)

Anónimo disse...

A novidade veio dar à praia...