terça-feira, 15 de abril de 2008
Nada não niilista e vacuidade
"Lo español y el portugués lo expresan admirablemente sin recurrir a la negación dialéctica: Nada no significa "no-Ser" sino ausencia de Ser (no nacido, non-natum, ajata en sánscrito); pero no la ausencia como una privación, como la negación de algo que debiera ser, como un aborto que aún no ha llegado a ser" [...].
La Nada no es el asat (no-Ser) de las filosofías del atman; es más bien la vacuidad de las filosofías del anatman. Esta nada es el meollo de la experiencia mística. Por algo la dimensión mística de la realidad es más connatural al buddhismo que a las filosofías del Ser - sobre todo si este último se identifica con Substancia" - Raimon Pannikar, De la Mística. Experiencia plena de la Vida, Barcelona, Herder, 2005, pp. 143-144.
"Nada", em castelhano e português, procede da expressão latina "nulla res nata" (nenhuma coisa nascida).
La Nada no es el asat (no-Ser) de las filosofías del atman; es más bien la vacuidad de las filosofías del anatman. Esta nada es el meollo de la experiencia mística. Por algo la dimensión mística de la realidad es más connatural al buddhismo que a las filosofías del Ser - sobre todo si este último se identifica con Substancia" - Raimon Pannikar, De la Mística. Experiencia plena de la Vida, Barcelona, Herder, 2005, pp. 143-144.
"Nada", em castelhano e português, procede da expressão latina "nulla res nata" (nenhuma coisa nascida).
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15 comentários:
VIDA (de José Hierro)
A Paula Romero
Después de todo, todo ha sido nada,
a pesar de que un día lo fue todo.
Después de nada, o después de todo
supe que todo no era más que nada.
Grito «¡Todo!», y el eco dice «¡Nada!».
Grito «¡Nada!», y el eco dice «¡Todo!».
Ahora sé que la nada lo era todo,
y todo era ceniza de la nada.
No queda nada de lo que fue nada.
(Era ilusión lo que creía todo
y que, en definitiva, era la nada.)
Qué más da que la nada fuera nada
si más nada será, después de todo,
después de tanto todo para nada.
Belíssimo poema
A ausência é qualquer coisa que anda comigo a ser nada de tudo e eu ando de mim ausente, a ser tudo de nada.
Isso nao e libertador? Lembro-me de me ter sentido exactamente da mesma maneira em Janeiro, ao atravessar o Atlantico e sentir-me una com os glaciares e os icebergs da Gronelandia que via da janela do aviao.
Cada um jura que sim
Que encontrou o que queria
Eu procuro o ser em mim
E encontro a sala vazia.
Encontras a sala vazia
mas inundada de luz do sol
particulas mil bailando no ar
multiplas vidas tuas que a Providencia deu ao rol.
Melhor:
Encontras a sala vazia
mas inundada de luz do sol
tuas vidas bailando no ar
que o Nada deu ao rol.
Um abraco,
Um sorriso:)
Muita Paz e Ternura
O Nada arde nas entranhas, arde-me nas entranhas ! O Nada queima e mata, queima-me e mata-me ! Não façam dele um conceito filosófico ou uma imagem poética, ó gente morna, que da boca eternamente cuspo ! O Nada é a noite ululante do sexo e do abismo !
«Trinta raios convergem para o meio de uma roda
Mas é o buraco em que vai entrar o eixo que a torna útil.
Molda-se o barro para fazer um vaso;
É o espaço dentro dele que o torna útil.
Fazem-se portas e janelas para um quarto;
São os buracos que o tornam útil.
Por isso, a vantagem do que está lá
Assenta exclusivamente
na utilidade do que lá não está.»
Tao Te King
Sejamos entao vasos comunicantes do Universo:-)!
Só conversa filosófico-literária, exibição de erudição balofa... Para quê ?
Daqui só saúdo a alumbrada ! Bem gostava de te conhecer e de arder contigo para sempre, nesse Nada noite ululante, ó Irmã de desmesura e maravilha ! Cuspiríamos todos estes mornos das nossas bocas apocalipticamente mordidas !
Sim, Amigo-Irmão, cuspamos o mundo das nossas bocas de espanto e desmesura ! E, de corações emaranhados, partamos para de onde nunca saímos: este Abismo ululante das nossas entranhas revoltas ! O Nada espera em mim a tua irrupção ardente !
É assim mesmo Imolado e Alumbrada!
Assim é que se fala. As vossas palavras não ardem. Queimam. De verdade. Até a mim que sou chama ardente...
blá, blá, blá...
blá, blá, blá...
blá, blá, blá...
nada, é peixe, e come-se!
(será o cherne...?)
Nada é peixe que só nada.
Eis o cherne da questão!
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