Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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8 comentários:
"Por analogia e no uso de uma imagem picara, diria que toda a Iniciacao trata de roubar o discipulo a uma baixa sexualidade de freira licenciosa e leva-lo a amar como os tigres."
Lord of Erewon (http://cronicasdapeste.blogspot.com/)
Isto nao se aplica so a sexualidade ...
Certo. Mas talvez na verdade última, que nunca foi verdade, não haja estados nem "para". Tudo já é sem o ser.
"Posso imaginar-me tudo, porque não sou nada. Se fosse alguma coisa, não poderia imaginar" - Bernardo Soares, "Livro do Desassossego".
Luiza,
aqui tens informações de interesse sobre iniciação.
http://www.sarmouni.dyndns.org/
O Mistério é uma intimidade inalterável,
o desejo e o conhecimento ficam no limiar e também no êxtase, na mutabilidade dos ritmos, diversidade e verdades por desvelar,
num processo analogamente íntimo, intrínseco.
Ana, achei a citação que trouxeste do Lord muito estimulante.
José,
Obrigada pelo endereço. Mas não consegui abrir a página. Deve ser porque ainda tenho umas leituras a fazer antes de me deitar e o sono está próximo.
Tentarei amanhã. Dar-te-ei notícias.
Uma noite , tinha eu para aí 15 anos, olhei para o espelho e vi uma imagem parecida com esta em que metade do meu rosto era o meu e a outra metade era a de um índio.
UAU!
Boa Noite Alexandra,
Que emoção a tua. Senti o brilho nos teus olhos como o da belíssima representação no quadro.
Este quadro foi-me oferecido recentemente pelo meu Mano, diz ele que mal o viu pensou em oferecer-mo, que eu ía compreender o que representava. Vê tu...
A irradiação amorosa com que mo ofereceu é indissociável.
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