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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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26 comentários:
Levanto-me de joelhos ante a sua inspiração! Saúde!
O poema é lindo. Agradeço-o como uma dádiva que abençoará o meu dia. Gratíssima.
Eu também me levanto, mas... de pé, na vertical! JCN
Sei reconhecer (sei lá se sei!) um bom poema, quando o sinto, quando o bebo e o recebo, como pão ou como hóstia. Gosto muito deste poema. Grata pela leitura, e por lembrar, uma vez mais, que "a poesia é para comer"...
A "saudadesdofuturo" falou por mim, melhorando a expressão: aplaudo e agradeço. JCN
Caro Flávio, quer enviar também alguns poemas, por ordem de preferência, para a Nova Águia?
isabel!
gostei que tenha gostado!
que o poema seja o pão nosso de cada dia.
abraço
viva paulo borges!
também eu sou um admirador da sua escrita. e do seu pensamento.
sim,enviarei para a nova águia.
grato por suas palavras.
saudades do futuro!
a poesia é tudo o que quisermos, salvo seja, desde que a nossa alma esteja exuta.
saudações poéticas
Nunca conheci nenhum poeta que
primasse pela... mesquinhez! JCN
Levanta-te ou senta-te?... Não se trata de comer "pensativos peixes" à mesa?..Estarei baralhado?... JCN
Não sei, JC! (encolher de ombros profundo)
Será que o poema se come de pé... para não distrair dos "peixes pensativos"?
Saúde!
Sorrisos:))
P.S. Obrigada, Jota Cé, por me fazer rir hoje. Estou muito triste ... e também cinzenta...
Será da sombra do chapéu de Pessoa?
Se a fiz rir, "saudadesdofuturo", já ganhei o dia! O resto... são cantigas para ouvir... sentado, enquanto os peixinhos pensam, mesmo depois de fritos ou... tramados pelos versos do... subentendido. JCN
Que será uma "alma exuta"? Existirá à face da terra?!... JCN
Eu sou uma "alma exuta", mesmo que não haja... ou por isso!
J.C. (N ou A)?? (:-
Sorry!
Por isso mesmo, "saudadesdofuturo"; por excepção. A única! E viva o termo, que passa a ter registo civil! Na sua única e exclusiva pessoa. JCN
Ai que lindo, põe mau nisso! Abre o "olho".
Fausta, estás a avisar o JC para abrir o ferrolho... Humm! Isso é tudo ciúmes? Humm!
Olha que o Jota Cê, ainda não me ensinou nem latim, nem latão, mas gosta de mim... isso gosta...
Vá-se lá saber porquê?:)
(Um sorriso, Fausta!)
Tenho pena de não saber latim para lhe ensinar... Sei pouquinho, pouquinho... Devo confessar que me dava jeito saber mais... como de tudo... Mas não tenho mestre que me ensine...(piscar de olho)
P.S. Fausta, é para o J.C. pôe "mau nisso"?? Mau? Ainda não tive nenhuma lição...:)
Desafiando "saudadesdofuturo" a prosseguir:
Ao som dos violinos vai sair
mais um soneto meu revivalista:
preparai os ouvidos para ouvir
este poema que vai dar na vista!
JCN
Belíssimo!
Como peixe e com o mar na minha frente*
Nem todo o peixe é de mar! JCN
Concordo, JCN.
Nem todo o Homem é da terra*
E, em atrevimento, junto:
AINDA BEM!
Sabia que também há sereias... de rio? JCN
Já chega de serpentinos,
vou para outra freguesia:
com poetas pequeninos
não me agrada a companhia!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Avança, Feitais! JCN
Eu tenho mais que fazer
do que aturar as serpentes:
por que tenho eu que sofrer
a peçonha dos seus dentes?
JOÃO DE CASTRO NUNES
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