O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Paulo Borges

Hoje vi o Paulo Borges e, de tantas vezes que o vi, acho que nunca lhe disse que é sempre um prazer vê-lo.
Não sei porque nunca lho disse, talvez porque não lho dizendo dizia-o bem ou, não lho dizendo, assim é que o dizia. Ou é daquelas coisas que não se dizem.

Não digo mas escrevo:
Professor Paulo Borges, é sempre um prazer vê-lo.

7 comentários:

João de Castro Nunes disse...

Apetecia-me dizer uma coisa, mas prefiro... não dizer! JCN

Anónimo disse...

Lalatim ou continuo?

João de Castro Nunes disse...

Não!... Lalatão. JCN

Paulo Borges disse...

Grato, Rita. Digo o mesmo: é sempre um prazer vê-la, sobretudo assim, imprevistamente, no Metro de Lisboa.

João de Castro Nunes disse...

Sempre a andar! JCN

João de Castro Nunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João de Castro Nunes disse...

Eu tenho mais que fazer
do que aturar as serpentes:
nada me obriga a sorver
a peçonha dos seus dentes!

JOÃO DE CASTRO NUNES