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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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5 comentários:
O que interesa às oligarquias; mas o povinho apalude ou pensa na revolução.
Enquanto isso o rei é coroado e o povo mais uma vez enganado.
Ah, sim!? E porquê?
Não despertou, para si mesmo.
Ora culpa o outro quando erra,
ora submete-se e aceita a esmola que lhe dão.
É o povo servindo de estepe a uns e a outros.
Ainda agora (8 anos atrás) a divida interna do Brasil somava
650 bilhões de reais.
Hoje se aproxima dos 2 trilhões.
Para onde foi esse dinheiro ninguém sabe...
Saber sabem, e os banqueiros
agradecem.
Tanto os daqui quanto a oligarquia transnacional do socialismo fabiano.
Mas o que se estranha nesse povo é que se precisar usar um banheiro, num hospital público, de uma cidade do interior terá de se expôr, pois raramente sequer tem porta...
Porta de fechar e se preservar num lugar solitário... rsrsrsr
Parece piada mas não é.
Morrem no Brasil mais de 150 mil pessoas por ano vítimas da violência... transito, balas e descaso da medicina.
Entre 160 países o Brasil ficou em 88 lugar em educação...
Mas ele é o cara!
Por Arlindo Montenegro
Governantes. Quem são? O que os move? Decidem de fato ou manipulam um poder intermediário?
Fusões, aquisições, controle acionário, investidores com recursos ilimitados, controle das economias no G-20, vão premiar o nosso entreguista doméstico, rebelde, revolucionário obediente. Por quê???? Ora bolas!
O Banco Central divulgou, no dia 20, que a dívida externa do País pode ter alcançado US$ 202,5 bilhões em 2009, um aumento de US$ 4,165 bilhões na comparação com 2008. Uai! E não anunciaram que a dívida tinha sido paga? E tem mais, devido à “crise” na economia mundial, as remessas de lucros sobre investimentos e comércio transnacional, é maior que os juros pagos pela dívida externa: (33.9 bilhões em 2008) e beirando os 40 bilhões em 2009.
Empresas brasileiras? Quanto estão devendo aos bancos internacionais? Quantas foram “fundidas” por associação com investidores estrangeiros que as controlam? Quantas estão pendentes, pagando os lucros como juros aos mega investidores que nem os Carlyle? Os recursos concentrados nas mãos de mega empresários associados, mega banqueiros associados e mega investidores associados aos dois primeiros, não têm pátria.
A extraordinária expansão e a atuação dessas mega empresas que os entendidos da matéria dizem somar 65 mil, com 850.000 filiais espalhadas pelo mundo, faz com que as decisões sobre investimento, margens de lucratividade e controle logístico de mercados seja determinado nas matrizes. Os governos dependentes, obedientes atuam como consumidores e fornecedores de matéria prima nobre.
As indústrias são desnacionalizadas, que nem a eletro-eletrônica, que no Brasil é dominada por filiais de empresas transnacionais. Os dirigentes locais não apitam nada, apenas cumprem a rotina e remetem os lucros. Somando-se os dados publicados do patrimônio dessas gigantescas corporações no mundo, temos uma cifra aproximada dos 25 trilhões de dólares. Anualmente elas faturam 19 trilhões de dólares controlando 66% de toda as exportações mundiais.
Nesta última década o movimento de fusões, associações e compra e controle de empresas pelo mundo afora, foi substancialmente crescente, ou seja investimento como compra ou controle de empresas existentes. Os mega investidores compram tudo, maximizando a concentração de recursos: controlam do varejo aos serviços médicos, do armamento aos negócios agrários.
Acontece uma guerra assimétrica na economia mundial, entravando todos os “bons propósitos” de paz e amor levados aos elegantes encontros, que discutem barreiras alfandegárias, fome, clima, desarmamento, combate às drogas, em maratonas que a mídia documenta, há decênios, como esforço legítimo dos mesmos governantes. Pura enrolação!
Os que controlam 90% dos investimentos, comprando empresas além de suas fronteiras, ocupam também cargos de secretários de estado. As empresas de alta tecnologia, que estão em países onde a educação e a pesquisa se destaca, exponencialmente os EUA, lideram esta guerra. Europa e Japão acompanham. Nem por isso se pode acreditar que as matrizes tenham “pátria”. Utilizam os paraísos fiscais para suas operações.
Nos últimos 4 anos, o Brasil foi palco das políticas impostas pelos G-7, países mais ricos. Uma reportagem da revista Veja (5 Dezembro 2007) informava sobre a importância dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), detentores de recursos minerais, madeira, gás, petróleo, água e na posição de força motora da economia global. Nestas áreas concentram-se os investimentos (controle) das empresas transnacionais.
Nos últimos quatro anos, foram realizados 2.567 negócios de fusão ou compra e controle de empresas no Brasil. É isto que chamam de investimento. Cerca de 40% desses negócios passaram ao controle transnacional. A totalidade visa ao lucro no comércio transnacional, com regras próprias.
É fácil entender tantos presentes, tanto mimo, tanta promoção com os governantes facilitadores dos objetivos dos deuses que guardam a chave do cofre transnacional.
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