domingo, 17 de janeiro de 2010
a Força Exacta é violência
a Força Exacta é violência.
a Força em espirro, ao acaso, não é violência, é existência.
O mal é Fixar a Força (direccioná-la) porque a natureza espon-
tânea não o FAZ.
Natural é ser FORTE, isto é, avançar.
Violento é o Percurso que antecede o viajante. Antes dos pés:
Sapatos; a estrada.
A Força Exacta é violência.
A natureza não tem, nunca teve, Forças EXACTAS.
E tudo o que o homem faz é tornar exacta a FORÇA.
Ser violento é construir; todo o Edifício é violência.
O homem é o Exacto da Natureza; a falha NATURAL; o Erro.
Deus errou:
fez o homem EXACTO.
Gonçalo M. Tavares, in "Investigações. Novalis"
a Força em espirro, ao acaso, não é violência, é existência.
O mal é Fixar a Força (direccioná-la) porque a natureza espon-
tânea não o FAZ.
Natural é ser FORTE, isto é, avançar.
Violento é o Percurso que antecede o viajante. Antes dos pés:
Sapatos; a estrada.
A Força Exacta é violência.
A natureza não tem, nunca teve, Forças EXACTAS.
E tudo o que o homem faz é tornar exacta a FORÇA.
Ser violento é construir; todo o Edifício é violência.
O homem é o Exacto da Natureza; a falha NATURAL; o Erro.
Deus errou:
fez o homem EXACTO.
Gonçalo M. Tavares, in "Investigações. Novalis"
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12 comentários:
é um dos meus craques da escrita
se pudesse voltar atrás gostava de ter sido como ele
"o mal é Fixar a Força (direcioná-la)
a natureza espontânea não o faz"
não é força espontânea impelir e orientar a bola de ténis com a raqueta. Des-direcioná-la, fazê-la perder força até atingir o chão do court - isso é que é espontâneo e natural. E tem um nome:
chama-se entropia.
Não tem interesse por aí alem, quando se trata do jogo de Forças que acelera ou esfria o voo da bola.
Já é grave quando a natureza espontânea outra coisa não faz que esfriar o nosso próprio voo
Todo o barro natural e em estado da natureza ganha forma e arte tocado pelas mãos humanas...
Os edifícios... ah se não fossem as Ordens, Dória, Jônica etc.
E a genialidade humana para transformar a natureza?
Então temos por bem que a natureza existe para servir de matéria expositiva para servir a quê?
Se não para servir de palco ao agente divino que representa deus múltiplo enquanto homem, para que serviria?
Talvez a resposta esteja no mito da confusão das línguas, com a qual tentam os homens expressar a sua genialidade... e até negar o criador...
Ainda consagrado pela vitalidade da natureza cresce o homem como único capar de se transformar em Deus.
E Deus o respeita a despeito do despeito do homem.
(Capaz) e não capar
Aquele mito do corvo no ombro me cabe bem.
Quero ser corvo.
Quem o impede?!... JCN
Nada impede, mas faltam ouvidos a quem segredar...
"Os corvos assustam os fanáticos temerosos, mas segredam sábias palavras ao ouvido de quem tem um dever coletivo a cumprir."
Não sei quem disse isso, mas agora entendo porque o disse.
Matar pintos no Brasil tem outro sentido...
Fique de prontidão, com a pedra na mão.
Do ovo já vai eclodir um pintinho...
o Corvinho não!
Estará fora do alcance das pedras num ninho muito alto em algum mosteiro, como convém a uma áve sagrada.
Mas todas as áves e coisas são sagradas, até as pedras.
Aliás, a idade da pedra não terminou por falta de pedras...
Portanto voltar a ela é só uma questão de atitude, e nem é preciso viajar no tempo...
rsrsrsr riso que ninguém é de ferro... nem de pedra.
Conversa de pintos?!... Não entro! JCN
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