segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
A montanha escondida pela neve
desnuda pela chuva,
e de novo coberta, e novamente nua.
Umas vezes em gelo onde mal piso escorrego,
noutras tão fofa que me enterro e gelo.
Encosto-me à árvore.
Quanto mais velha - mais bonita.
E há aquelas que duram quase uma eternidade.
É nela que me abraço e esqueço.
Tiro o casaco,
jogo fora o lenço
faça neve, faça sol
já não me importo.
Uma cereja suculenta salvou
um homem de se matar
Com a cereja escorrendo pela boca,
viu o sol,
abanou a árvore,
deu de comer às crianças na rua.
desnuda pela chuva,
e de novo coberta, e novamente nua.
Umas vezes em gelo onde mal piso escorrego,
noutras tão fofa que me enterro e gelo.
Encosto-me à árvore.
Quanto mais velha - mais bonita.
E há aquelas que duram quase uma eternidade.
É nela que me abraço e esqueço.
Tiro o casaco,
jogo fora o lenço
faça neve, faça sol
já não me importo.
Uma cereja suculenta salvou
um homem de se matar
Com a cereja escorrendo pela boca,
viu o sol,
abanou a árvore,
deu de comer às crianças na rua.
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5 comentários:
gosto muiito
beijinho
Entro na procissão... fiado a ter direito a uma cereja. JCN
Por quem sois...
Está o campo coberto de cerejas a teu dispor
Confunde-me tanta generosidade servida com punhos de renda e luva branca, à laia das damas "du temps jadis"! Gentileza aceite e agradecida. Como retribuir? "That is the question". JCN
Não seja desconfiado JCN. A natureza é generosa.
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