quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Vista de Constantinopla ao Luar
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
Istambul e Lisboa: duas cidades, mas um sentimento. As duas cidades são marcadas pelo mar. Istambul é uma cidade cortada pelo estreito do Bósforo e que perdeu a sua unidade. Uma cidade com dois lados, um europeu e um asiático, uma cidade perdida na sua extensão dialética entre Oriente e Ocidente. Parecida com Lisboa. Também aqui se pode encontrar uma extensão que pesa incessantemente no seu ânimo: esta relaciona-se com ele tal como o finito com o infinito. Nesta conexão se manifesta o finito como a terra firme portuguesa, que segura como ponto extremo o continente europeu. Mas nas costas do finito já se sente o infundado, o abismo: este é o Tejo e o oceano ainda vindo (?), aparecendo infinito.
Cem Komurcu, Melancolia em Istambul e Lisboa, Nova Águia Nº3
o rio da minha aldeia (sado) é mais bonito que o da tua tejo).
a separação, outra escala, é fundamento da unidade, como a diferença é condiçao da universalidade.
tu e eu somos diferentes mas (e) iguais...
mas é na diferença que somos, o que nos define é a nossa diferença. não o eu. a diferença como o único transcendental.
Belíssima imagem! O meu amigo Cem ficaria muito feliz se soubesse que o seu texto foi recordado num blogue português, ele que ficou fascinado por Portugal.
Bela imagem, sim senhor. Um exemplo intenso do sentimento romântico. Transversal.
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