terça-feira, 6 de outubro de 2009
NEANDERTALÓIDES
Ele há cada poema, santo Deus!
que é de a gente fugir a sete pés
sem para trás olhar, nem de través,
como ante um pelotão de filisteus!
São pavorosos... pelo que respeita
ao tema, ao conteúdo, às intenções,
à falta de hrmonia, aos palavrões,
às formas... em que nada se aproveita!
Há que presente ter que a Poesia,
a bem dizer, de modo algum se casa
com sentimentos vis de grosseria!
Com seu disfarce de intelectuais,
ainda andam por aí, a arrastar a asa,
ocultamente... alguns neandertais!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 5 de Outubro de 2009.
Ele há cada poema, santo Deus!
que é de a gente fugir a sete pés
sem para trás olhar, nem de través,
como ante um pelotão de filisteus!
São pavorosos... pelo que respeita
ao tema, ao conteúdo, às intenções,
à falta de hrmonia, aos palavrões,
às formas... em que nada se aproveita!
Há que presente ter que a Poesia,
a bem dizer, de modo algum se casa
com sentimentos vis de grosseria!
Com seu disfarce de intelectuais,
ainda andam por aí, a arrastar a asa,
ocultamente... alguns neandertais!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 5 de Outubro de 2009.
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1 comentário:
Neandertal era a sua tataravoenga e casou-se, e deu nisto a estirpe: nesta besuntosa encomenda!
É com luvas clínicas que o cito:
"Ele há cada poema, santo Deus!" (...) / "em que nada se aproveita!"
Pois há!
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