sábado, 7 de junho de 2008
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
2 comentários:
Nas terras do fim começa o mar
praias de areia fina de uma beleza sem par.
falésias altas,sobranceiras
ao enorme horizonte sem fronteiras.
Começa aí também o sonho
onde o céu se une ao longe com o mar
e embora o mar possa parecer medonho
é ele que nos ensina o que é a-mar.
Ele é a mãe, um pouco masculina
que sem cessar embala a criação
vai e vem... em vaga ou onda pequenina
e vai entrando assim no nosso coração.
Todos abarca,a todos cerca
é uma mãe magnífica e bondosa
está sempre atenta p'ra que ninguém se perca
e a todos gratifica,nebulosa.
Ó mãe tão querida,ó mar,ó água,ó vida!
Abençoa p'ra todo o sempre toda a Terra!
Desperta esta humana idade adormecida
p'ra que ela acabe de vez com toda a Guerra!
Ó mar de sonho: despertai-nos! Revelai à humanidade o sonho em que vive!
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