segunda-feira, 16 de junho de 2008
Oiço
Noite debruçada no barro das varandas
vozes do verão
a secar os poros dos cavalos do pó.
Vento que desapertou a blusa
à pele quente da tarde.
Voz de tecedeira de fios de som
para bordar o silêncio!
Noite de varandas e fontes
a nascer nos olhos do amado
Oiço
as asas dos cavalos do vento
e o cheiro das rosas
que vêm do mar
rosas de água
trazem saudades e maresia
Rosas para dormir e sossegar.
São rosas de prata
Só de olhos fechados as podemos sonhar.
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1 comentário:
e o vento é fermento
lira secreta
e saudade
na noite um lamento
na perdição
liberdade
:)
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