sábado, 21 de junho de 2008
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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4 comentários:
Olá Paulo,
Ao primeiro olhar a fotografia, por ser a preto e branco, trouxe-me uma névoa de inverno que me apeteceria um pouco só por ser névoa. Mas as forças de cada estação são irremovíveis. Não há frio ou cinzento que vingue num céu de azul quente, nem o frio do mar na pele e a sua tenebrosa profundidade apaga a rota de sol espelhada na sua imensidão. Nem há fundo sem amar.
Nem as cores preta e branca escondem a imensa luz da verdejante terra sem fronteiras que é a tua.
Paulo, este é um dos poemas e esta é uma das fotos tuas de que mais gostei ! Possa a nossa terra ser sempre "sem fronteiras" e nela de nós nos perdermos !
Um Abraço
Pronto Paulo, encontraste o local por onde já passeámos. É este. A primeira vez que o sulquei tinha 14 anos e o professor de Português dizia Camões e jurou que do cimo, do mais alto cimo víamos a Ilha dos Amores. Afinal eram "ilhas de luz".
Um sorriso e tudo o resto que fica por dizer.
Bonito. Nada tenho a dizer se não que é uma belo poema!
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