quarta-feira, 4 de junho de 2008
Encontro no dia 10 e visita à casa de Teixeira de Pascoaes, no dia 20
Car@s Amig@s, confirma-se então o encontro dos colaboradores deste blogue no próximo dia 10, pelas 18 h, no Auditório da Feira do Livro, onde será feito o lançamento da "Nova Águia". Podemos jantar juntos a seguir e, para prever o número dos participantes, agradeço que confirmem aqui a vossa presença.
Também vos convido para virem a Amarante, no dia 20, visitar a casa de Teixeira de Pascoaes (em São João de Gatão), por volta das 16 h, após o que será lançada também a "Nova Águia" e apresentado o meu livro "Princípio e Manifestação. Metafísica e Teologia da Origem em Teixeira de Pascoaes", na Biblioteca Municipal de Amarante. Para organizar bem a deslocação, solicito a que todos os que queiram visitar a casa de Pascoaes deixem aqui o seu nome e contacto e os enviem igualmente para o Renato Epifânio: novaaguia@gmail.com / 967044286.
Saudações aquilinas e serpentinas !
Também vos convido para virem a Amarante, no dia 20, visitar a casa de Teixeira de Pascoaes (em São João de Gatão), por volta das 16 h, após o que será lançada também a "Nova Águia" e apresentado o meu livro "Princípio e Manifestação. Metafísica e Teologia da Origem em Teixeira de Pascoaes", na Biblioteca Municipal de Amarante. Para organizar bem a deslocação, solicito a que todos os que queiram visitar a casa de Pascoaes deixem aqui o seu nome e contacto e os enviem igualmente para o Renato Epifânio: novaaguia@gmail.com / 967044286.
Saudações aquilinas e serpentinas !
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17 comentários:
Lá estarei para o encontro e o jantar:-)!
Viva o emplumar da Serpente:-)!
Um grande abraço para todos,
A
Não posso ir ao encontro e ao jantar porque estou no Alentejo a trabalhar. No entanto, desejo-vos um excelente jantar e tudo de bom.
Um abraço, nuno.
Todos sabem que não gosto de folias. Isso é lá com o meu irmão que jurou que me matava se não lhe fizesse a vontade. Acredito que o faça. É com a alma em risco que me dirijo às Serpentes. A exigência que me faz é que coloque aqui um conjunto de quadras. Diz tê-las prometido a uma princezinha. pensva eu que já não as houvesse e foi isso que lhe disse... Não tive tempo de dizer mais nada, porque ele impôs-se a força. Temo pela minha vida, pois conheço-lhe o génio.
Embaraçada, aqui deixo as primeiras.
Diz que é para uma romaria...
Estas são para um tal de Fernando:
Santo António de Lisboa
Nascemos no mesmo dia
Levas ao colo o Pessoa
E a pessoa nem sabia.
Da cor do barro pintado
Tenho o meu coraçãozinho
Levas-me o corpo no barro
E eu no barro levo o vinho.
Se Lisboa imaginasse
O cortejo que aí vinha
Deitava do céu abaixo
Uma chuva lavadinha
De quadras tantas que fiz
Nenhuma floriu no vaso
António, o que é que me diz
- Será agora que eu caso?
Estas para um tal de Paulo:
Paulo Borges Folião
Vai à frente do andor
Não leva vela na mão
Só vela a chama d’Amor
Em vez dum vaso de flores
Segura a lança no peito
Os olhos aquietam dores
Caminha, o corpo direito.
Com ele vai Agostinho
Uma Águia e a Serpente
Pascoaes não prova do vinho
Da saudade, bebe a gente.
Estas para A Princesa:
Margarida, Margarida,
Quem te deu tamanha graça
Andas com a alma vestida
De flores compradas na praça.
Teus cabelos negros, negros
De moira do Sul da vida
Contam histórias e enredos
Trazem minha’alma despida.
Ainda faltm algumas, para Iabel:
Isabel de Santiago
Leva o anjo em sua Luz
E de um copinho de barro
Bebe o sangue de Jesus
Vou interromper, pois ele vem aí e quer que eu vá fazer-lhe outro mandado.
Despeço-me com embaraço
Mas o que é que hei-de fazer
Se manda a força do braço
Só me resta obeceder...
Uma vénia longa...
Alma do Obscuro
lá estaremos!
Aqui vão os restantes, para pôr nos vasos de manjericos (estranho este pedido, mas o meu irmão é imprevisível...
Para a Senhora Luiza:
À Luiza nem os olhos
Se vêem sobre o seu véu
Nos jardins, flores aos molhos
Foram caindo do céu.
Para as Joanas:
Joana Sousa chegava
Do perto, do longe vinha
Com mãos de fada moldava
Uma fina joaninha.
Santa Joana perdida
Nos seus véus não tropeçava
Trazia a alma vestida
Da imagem que esvoaçava.
Para a Ana Moreira
Nem Dois nem Três nem Um
Uma história sem aviso
Ana não era comum
Descobriu-se num sorriso.
Para a Conceição
Uma alma que é só alma
De Portugal por haver
Conceição levava a palma
Do oiro do seu saber.
Para o Nuno:
Um ramo de malmequeres
Te deixo em cada mão
E um sorriso se quiseres
Do Alentejo, meu irmão.
Para o Manuelinho
Vamos à tasca do Ti-Zé
Em noite de lua nova
Os versos di-los de pé
Qu’eu já estou c’os pés p’rá cova.
Para a restante Direcção da Nova Águia
Renato segue pausado
No seu pensar e saber
Não conheço bem o fado
Entoo um livro por ler.
Celeste chega sem pressa
Tem todo o tempo para ser
A caravela atravessa
No rio do seu viver.
P.S. Não tive outras recomendações do meu irmão.
Tenho a humildade e a ousadia de, em seu nome, pedir as minhas desculpas
por algo menos próprio. Coisa que ele nunca faria…
Um espectral abraço
Obscuro saltitante
poetas quadras e quimeras
homem, mulher ou infante
serás ainda quem te esperas ?
Mas que giro! Gostei Obscuro, Saudade, Futuro.
Gostei muito dos retratos que fez desta gente que por aqui se mostra com toda a sua graça.
Obscuro sou
poeta também
oculto me dou
a tudo que vem
É com algum pudor que, a pedido insistente do meu irmão o cruel Obscuro. Pois aqui vão estas que me são dedicadas:
Ó alma que tanto quero
Sombra verde, osso fraquinho
Se lá vires a Margarida
Dá-lhe por mim um beijinho:)
E se o fado te obrigar
A cantar o meu desgosto
Canta um fado de embalar
Ou um tango, «por supuesto».
Não bebas demais, irmão
Olha a figura que fazes
Vazio, de copo na mão
Sem boca, que beijo trazes?
Margarida,
Bem sabe o quanto a estimo. Não leve a mal aquele «mafarrico».
Uma ridícula vénia
Ops! que confusão! endereços trocados... O comentário deveria de ser assinado por: «A alma do Obscuro»
Ai, ai!
Folião, saudoso, Águia-Serpente,
Obscuro, que bem me apanhas,
Com Pascoaes, Agostinho e mais gente
A velar o Amor e outras manhas !
Mas a ti também bem te vejo,
Bailador, saltimbanco, dançarino,
A rodopiar vertiginoso pelos ares
No riso de um eterno Deus-Menino.
A rodopiar e a desferir quadras
No céu azul tão profundo
Que nos fazem embevecidos esquecer
Todo o esquecimento que é o mundo.
Que se convertem em bom rubro vinho
Que juntos haveremos de beber
No eterno tabernáculo do TiZé
Da mais nobre saudade a alvorecer !
Nesse dia, esfíngico e fatal,
Tudo Festa e Folia será,
Os céus e Manuelinho darão sinal
E outro o universo renascerá !
Mas isto que anuncio futuro
Já de agora é e de sempre,
Assim desencubramos pleno
O Esplendor que trazemos latente !
ma piscadela de olho ao Obscuro e seu irmão saudades do futuro, com um forte abraço;).
Hoje não tenho tempo de fazer quadras pois ando numa correria por Lisboa, mas quando tiver um pouco mais tempo e as conseguir fazer, mando-as com prontidão.
eu vou com a manela. ate breve.
:)
obrigada pela quadra serpentina!
Irei. Despida ... de máscaras !
Colar branco e capa negra ! Ora vejam ...
Cá te esperamos atrás das moitas do Parque Eduardo VII para recordar velhos tempos, eheheh ...
=^..^=
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