segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Na «Brasileira» - Coimbra
Vivo - cristais de tempo - sobre
a mesa deste café que
sem tristeza e sem esperança
sou por vezes, fumando um cigarro
tomando a bica
e na pele imaginada
do corpo tocando
é a tua morte que
imagino e sei
morres - tão perfeito
como pássaros desenhando
círculos
(com o compasso)
e sobre os anos
deslizamos - tristes e suaves
metafisicamente sendo
(única capacidade não perdida)
e este desejo sem força
só compensado na paisagem
é a libertação que me ofereço:
poema dilatado pela vida!
Graça Patrão, Diálogos com o Ser, Edições Minervacoimbra, Coimbra, 2008, p.108
a mesa deste café que
sem tristeza e sem esperança
sou por vezes, fumando um cigarro
tomando a bica
e na pele imaginada
do corpo tocando
é a tua morte que
imagino e sei
morres - tão perfeito
como pássaros desenhando
círculos
(com o compasso)
e sobre os anos
deslizamos - tristes e suaves
metafisicamente sendo
(única capacidade não perdida)
e este desejo sem força
só compensado na paisagem
é a libertação que me ofereço:
poema dilatado pela vida!
Graça Patrão, Diálogos com o Ser, Edições Minervacoimbra, Coimbra, 2008, p.108
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3 comentários:
Saudações a todos os coimbrenses;)
Coimbra bem precisa de recuperar a sua tradição irreverente... Tornou-se demasiado séria e fechada.
Fechada ao mundo?
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