sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
ena! que espectáculo de luz maravilhoso!
Adoro este momentos em que a luz é apanhada a dançar*
"Há palavras acesas como barcos"
Belo movimento do conjunto dentro do próprio movimento da câmara.
Abraço :)
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Luz,
vertiginando-se-nos: em luminescências,
de imparável!
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Estes comentários comoveram-me realmente.
Inadvertidamente, apaguei o comentário acima. Mas, bem vistas as coisas, também não se perdeu muito. Fica outro asseio.
Ao menos, e sobretudo, por respeito a Soantes.
(Redimo-me aqui do involuntário)
Houve, porém, já vários apelos à contenção verbal, feitos por Paulo Borges.
Apelo à contenção equivale, obviamente, à mais estrita vigilância do que se escreve, qual deve fazê-la todo o ser que não só aprendeu a escrever, mas também aprendeu como escrever em cada circunstância do fazê-lo ou de devê-lo.
Desde a redacção infantil ao elogio fúnebre, passando pelo poema, a homilia e a diatribe, tudo é lícito em palavras, desde que as palavras sejam dignas do valor daquilo que transportam. Se o não forem, mas vale estar-se calado, e não as escrever.
Quem não sabe (ao menos querê-lo) ao atingir a maioridade, talvez jamais queira querê-lo e, por isso também, é muito provável que jamais venha de facto a amadureciamente saber escrever.
Isso não é, porém, suficiente razão para um qualquer mais vilanaz exercício da liberdade de expressão.
Liberdade de expressão é exercício de peso e medida, e justa medida.
Ainda que o peso e medida possam ser desmedidos, e serem aceitáveis, a não justa medida será sempre injusta.
Logo, indesejável e, assim, evitável.
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