quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A MINHA ARMA SECRETA
Meus versos são uma arma de arremesso
que vai direita ao alvo em linha recta;
são por assim dizer a arma secreta
de que disponho e que só eu conheço.
Comigo a levo para todo o lado
engatilhada e pronta a disparar,
bastando para o caso alguém tentar
aguilhoar meu génio... de mau grado.
Se há coisa com a qual eu não engraço
mas com a qual tropeço a cada passo
é desde logo... a mediocridade.
Sempre que exista uma oportunidade,
sem vacilar... atiro-lhe directo
um dardo ou seta... em forma de soneto!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 23 de Setembro de 2009.
Meus versos são uma arma de arremesso
que vai direita ao alvo em linha recta;
são por assim dizer a arma secreta
de que disponho e que só eu conheço.
Comigo a levo para todo o lado
engatilhada e pronta a disparar,
bastando para o caso alguém tentar
aguilhoar meu génio... de mau grado.
Se há coisa com a qual eu não engraço
mas com a qual tropeço a cada passo
é desde logo... a mediocridade.
Sempre que exista uma oportunidade,
sem vacilar... atiro-lhe directo
um dardo ou seta... em forma de soneto!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 23 de Setembro de 2009.
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8 comentários:
(Ainda vai esta, antes de me ir)
Achei o génio!!
("... para o caso alguém tentar
aguilhoar meu génio... de mau grado.")
Alguém sabe da lâmpada, para o enfiar lá, de novo?
Isso... queria vossemecê! Mas. ó Evaristo, toma lá disto! JCN
Vossemecê, ó senhor DAMIEN, não tem estatura... para mim: intelectualmente (?), não passa de um desajeitado malabarista de palavras... ocas. Uma pena! Gostava de ter um contendor... à minha altura: armas iguais! Ha-de surgir! JCN
Alguém diz a esta depauperada e abrenunça criatura que sim, que pode surgir-lhe, alguém à altura, mas não um contendor?
Basta, para tanto, que o tal se olhe no espelho. Tem assim, desde logo, alguém à sua altura e estatura, intelectualmente e em outros óbvios advérbios de modo a preceito e pedido. Só não terá é um contendor.
Uma pena!
Eu, por mim, até preferia dar-lhe um contentor, mas talvez seja pedir "desmasiado" à boa vontade aqui dos beneméritos...
Seja como for, o tal até parece que está mesmo a querer "pôr-se a jeito", para acontecer-lhe aquilo de que se queixa haver-lhe acontecido já, pelo menos, uma vez: pois e não é que, nem assim, se contém nem enxerga?
Ele há com cada míope! Ainda se fosse eu, que estou aqui meio às escuras!!
P.S. Saiba tal aventasma que vou calar-me: fica o tal falando sozinho, que é como deve preferir passear o seu desmedido auto-convencimento.
Santa paciência!
Nem assim, nem doutra maneira é possível dialogar-se com o tal.
Olhe para si, homem, olhe para os nossos maiores, e veja na conta em que eles se tinham! E, porém...!!!
Como diz a Escritura: "quem se exalta, será humilhado; quem se humilha, será exaltado."
Até!
Finalmente... tiraram-me a voz! Miseráveis! JCN
Voltaram-ma a restituir. Até quando e em que condiões? A ver vamos. "Há que perder o medo de falar"! Quando faltam os argumentos... amodaça-se o contestatário! Para onde vamos, gente da SERPENTE?!... JCN
O homem está completamente "histérico"! Pode?
Para quem se tem por alguma coisa, bem parece ser este o único palco para ser-lhe risota. Será?
Diz: "Até quando e em que condições? A ver vamos." Estará a negociar? A voz ou o pio? E ainda roça o semi-ameaço do "a ver vamos"? É de pasmar.
Há, por aqui, algum candidato a corar?
Invente a criatura, sei lá, um "speaker's corner" em Coimbra, nas margens do pobre mal cheiroso Mondego. Quem sabe, Camões não ressuscita mais cedo, só para "deliciar-se" com os acordes do bardo da "gaulesa" tribo lá da urbe e, assim, ir ainda a tempo de morrer de novo, antes que se acabem mundos e blogs.
A tudo isto, já sabemos, sobreviverá quem sabemos.
Ficamos todos mais "descansados".
(De volta eu, agora, para o meu "voto de silêncio")
Que baixeza, meu rapaz, que baixeza! Dá-me nojo ter de responder-lhe adequadamente, porque já me lavei dos seus dejectos! Já estou voluntariamente fora... do pantanal. Ar puro e freco... para continuar com os meus sonetos à Campos de Figueiredo! Quem dera! JCN
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