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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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14 comentários:
Para ti, Anita.
:) Palavras para quê... há imagens e gestos que só o profundo silêncio se pode equivaler - por nos banharem para lá de tocarem. ;)
Sinto profundamente o que disseste, Anita, aliás, está na origem da dedicatória.
é o interessante de se com-unicar, o que deveras com-unica é incomunicável. :P
o corpo que nos comunica a tudo é o único que não fala. :) só a mente descomunicada...
é só pelo silêncio que o corpo pode falar, é ele a verdadeira voz do sentimento.
O canto pode ser um modo de concretizar esse silêncio, através da voz nascida do mais fundo do ser, o sentimento. :)
ou um qualquer falar de modo louco - des-mentido, sem a mente.
ah interessante... des-mentido é contraditado, e é pela conjugação de opostos que o que se fala pode nascer vivo. :)
Luiza,
Gosto do teu Siddhartha. Amo o teu Siddhartha.
Luiza, não sei se te disseram mas tens um nome divino...
Lu-i-za, D-Una-s... :)
e as Dunas são divas... nascidas do amor entre terra e mar.
Um Sigghartha muito inspirador que nos chega pelas mãos da Luiza. E que tem o condão de unir duas fadas num amplexo de luz. É lindo! :)
BonDia,
Anita,
Relativamente ao corpo, para a semana penso trazer algumas leituras.
Quanto às D.Unas, são-no mesmo, basta pensar nos grãos de areia. E no Deserto. (Mas ainda não tinha visto as Dunas nessa perspectiva...)
Saudades,
Eu também te falarei sobre o quadro em falta.
E Paulo, a beleza que vemos é a beleza que nos acontece. Gostei dos gg...
Para a Luiza... Dunas
O Templo do Mar
O meu cálice sagrado é a Mãe-Terra,
o meu Templo Eterno o seu corpo,
assim que o meu corpo se unir ao dela.
Só então con-templarei o infinito
que somos as du-n-as...
e viverei o amor divino.
:)
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