A lei da raridade anunciada está instalada
desde confins saturnos das bujigangas
e, circula como o cancro em combustão
onde fluímos através de dilúvios em suplício
que, vistos deitados duma enfermaria,
são sim escarpas inóspitas de lampejante
intensa gratidão a cem mil metros de altitude.
Somos carapaus a ferver na panela do
lago vulcânico da nossa diversão de ginseng,
aproximamo-nos como quem não quer a Coisa
para que nos conceda sua cirurgia mais frondosa,
congela-se o cometa aí mesmo, atravessando
esse pináculo de densa fricção interior.
É dúbia a vontade e jamais justa, não basta
atrelar o malévolo ao Greenpeace sádico de
nossa alma não partilhável, é preciso ansear
e insistir com os indígenas que desrespeitamos,
libertando-nos da biologia da auto-censura para
nos perdermos a extrapolar o espírito enxuto.
Tudo é mais linear do que nunca será,
escrevo entretantos o que te contradiz a gana,
transpiro monóxido de carbono quando
tão podre me sinto, ninguém pretendo ajudar,
minha roupa dilata e vou exercitando
o impulso de exteriorizar cada desperdício;
somos, jamais sóbrios, ansiãos quadrúpedes
constrictos ao vértice que ouvidos inventam,
matinais parcas dimensões diagnosticáveis
estão a analisar-vos caladas, vêem o consumo
com que humanos se socorrem;
decididas
ilusões inscritas de importância, pululamos
entre elas e devoramos cada magnólia como
mais um pensamento escoado que encadeia.
Torno-me em muco para prescrutar narinas
de tragédias ou gargalhadas aquis imortais,
somos amontoados de sentimentos dignos de
se confrontarem em demenos que esgares eternos,
atravessando-me com sílabas doentias relato
o que prescrevo e transformo-me em história.
Nunca aprendi a andar de bicicleta
e em Amesterdão vai-me fazer falta,
quando lá tamborilar na tontura do crack
quilometrando experiências criminosas e
ofensa agressiva a standarts económicos que
geram falências familiares e reabilitação anal:
intermináveis pés-de-atleta imunes ao nexo.
1 comentário:
Nossa foi bem difícil de compreender... se é que eu compreendi, se é que eu cheguei até aqui...
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