Foto de Fernando Moital
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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4 comentários:
é interessante falares em rios de rugas... como que o corpo a aproximar-se da sua origem natural... assim como os bebés nascem, assim se regressa à Terra... engelhadamente.:)
fez-me relembrar...
"Emergirás confirmada e reunida
Espantada e jovem com as estátuas arcaicas
Com os gestos enrolados ainda nas dobras do teu manto"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Gosto dos que não falando sabem ler rostos. Obrigada pela imensa beleza do que disse, do que vê, seguramente do que é. Faz lembrar um dos rostos que me amparou quando nasci. Eu que nasci em casa e logo fui parar ao colo de um rosto rio, de um rosto com rugas e um rosto que foi "rostro".
Do mais fundo de mim receba o meu a ficar com rugas e rios. Também de chorar, também de rir e sorrir.
A rir, a chorar e a sorrir para si.
isabel
o poeta - é bem de ver que não é de mim que falo - me parece um espeólogo do espírito: uma espécie de descobridor de maravilhas ocultas pelo tempo.
se o meu simulacro de poema te fez "lembrar" fosse o que fosse, mesmo que diletante me sinto próximo do tal trabalho de espeleologia.
obrigado por isso
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