O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

era bem o fim de um sonho


(Gabriela Llansol - in memoriam)

12 comentários:

Anónimo disse...

AMAZONAS? VOCÊS?!!!
COM UMA INVESTIDA PSEUDO-MARIALVA (MAL ENCENADA) E VOCÊS FICAM NESTE ESTADO!!!
VOCÊS SÃO UM GRUPINHO DE BURGUESINHAS QUE NÃO SABE O QUE É A VIDA. NEM O NOME DE MULHERES MERECEM. UM GRUPO DE MENINAS MIMADAS E TOLAS, É O QUE VOCÊS SÃO. TENHO VERGONHA DE TER PARTICIPADO NESTE BARCO. ATÉ NUNCA MAIS!!!

Anónimo disse...

Fostu tu que encenaste tudo isto?!

Anónimo disse...

TU?!!!

Anónimo disse...

Eu também estou a pensar voltar para a minha aldeia, cheguei e não me deram o amor, só muita comichão, na aldeia ao menos tomamos banho no rio.

Gosto mais das cabrinhas do que disto. Tenho dito.

Anónimo disse...

só antes? e então depois fazemos o quê? tortilhas?

Anónimo disse...

Infelizmente, tenho que dar razão à Amazona. Esta foi um grande lição

Isabel Santiago disse...

Soantes,

por muitas e tantas razões, por não saber o nome de nenhuma delas, por ser pobre e só sentir fulgor e amor ao ler a Gabriela, que era o que fazia até agora, venho aqui para falarmos os 3 (mas ela que é a mais importante e a única que sabe que a abundância de palavras e de despeito destrói o mundo, diz assim ):
"A escrita não pratica a monocultura humana. Nesta fonte particular de ser, todo o ser é possível, ou seja fulgorizável, embora nem todos sejam necessários. A escrita que eu vejo faz nascer estes e não outros ( a imagem que aqui deixou o Soantes é fulgorizável, seguramente...faz nascer escrita e não outra coisa com palavras), sem que eu saiba porquê. (...) Eu re-nasço dela e, escrevendo, re-sisto, re-existo, na minha forma singular de existência. Eu constato que sou assim, que não quero separar do facto de ser um ser por vir, e que empresto a minha voz a esta espécie de vindouros por mansa insistência. Há muito que estamos nascendo."
Soantes, esta imagem é de uma nascente de onde a Gabriela nasce. É um belo nascimento e eu choro com ela por ter nascido enquanto eu a lia. Agradeço este choro por sentir que re-nasço, com esta foto.

Isabel Santiago disse...

E, sim, há sempre lugar para Soantes no boosco. Claro que há. Só vi agora.

Anónimo disse...

Ó Amazona, isso tem cura. Tem, tem...

Anónimo disse...

Dou-te uma ajuda lá com a Amazona. O mal dela "tem cura. Tem, tem..." vamos a isso.

Anónimo disse...

Vou à procura da Amazona. Levo um saca-rolhas, um rosé e uma máscara... e uma boa dose de paciência.

Anónimo disse...

P.f. não incomodar!