sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Esgotável
Reclamo uma escala de valores absoluta.
(Por vezes consigo escrever muito. Nessas alturas, claro, forço-me a escrever. Fatigo-me, aflijo-me para nada.
No meu apartamento. Estou aqui no meu apartamento. Sim, isso, no meu apartamento de hoje, em casa, que náusea...
É louco, completamente louco: como compreender a palavra "inesgotável".
Estou esgotado, estou esgotado.
Como limitar o ilimitado.
Apenas procuro compreender o infinito. Eu, que desejava que me explicassem o que é o infinito. E coloco-me frente-a-frente com o infinito. Agarro-o pela cintura. Sem armas. Imagino o inimaginável. Esgoto-me inesgotável. Concebo o inconcebível...
Ah! Saber rezar... Nada mais... e quedar-me sossegado.
Estarei a ficar louco?
A fotografia, do senhor Escher.
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3 comentários:
there is no such thing as paranoia, only varying degrees of awareness.
Creio ser isso mesmo.
O confronto? Este estado de espera.
"Estarei a ficar louco?" não, estás só agora a reconhecer o que sempre foste, és.
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