quarta-feira, 1 de setembro de 2010
em setembro
desaba no sol o deserto
os frutos são sinos a rebate
há grande alvoroço no coração dos homens que entardecem
e se recolhem nos campos
e em rosário juntam as contas
que cada um é conto dos montes que vão guardando
desaba no sol o deserto
os frutos são sinos a rebate
há grande alvoroço no coração dos homens que entardecem
e se recolhem nos campos
e em rosário juntam as contas
que cada um é conto dos montes que vão guardando
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4 comentários:
Imenso poema, que ressoa no coração a rebate.
Setembro setembra.
frutos - sinos a rebate -
nem apetece colher
para manter concerto
beijinho
Luíza, deixa-me seguir, aqui, a tua voz, deixa-me correr nessa fonte:
Em setembro
Quem sabe se deserto/
Os frutos são o rebate dos sinos/
Os homens entardecidos alvoroçam o espaço/
Recolhem em rosário os campos/
Contas do que é dado aos céus
Que vão guardando os montes//
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