domingo, 19 de setembro de 2010
A chave
Hoje, enquanto esperava que me duplicassem uma chave, ouvi, no transístor do artífice, o "e depois do adeus"... e aguardei, em silêncio, o suficiente para escutar o que parecia ser a parte final da música que, juntamente com o ruído do disco, ia desgastando a pouco e pouco a peça no esmeril.
Paguei 1 euro pela cópia, e dei boa tarde.
Depois desse adeus, muito pouco tempo depois, acabei por voltar ao mestre duplicador com uma reclamação...
- Boa tarde, mais uma vez - e sorri. A chave duplicada não funciona. Entra, roda, mas depois encrava.
- Não há azar! - disse entusiasticamente. Às vezes acontece, não tem problema, fazemos outra cópia! Quer dizer... - disse, meio atrapalhado... Fazíamos... é que já não tenho mais chaves destas. Peço-lhe desculpa, aqui tem o seu euro.
- E agora? - disse para mim, surpreso, novamente com 1 euro na mão. Acontece (pensei eu). E foi isto o que aconteceu.
Paguei 1 euro pela cópia, e dei boa tarde.
Depois desse adeus, muito pouco tempo depois, acabei por voltar ao mestre duplicador com uma reclamação...
- Boa tarde, mais uma vez - e sorri. A chave duplicada não funciona. Entra, roda, mas depois encrava.
- Não há azar! - disse entusiasticamente. Às vezes acontece, não tem problema, fazemos outra cópia! Quer dizer... - disse, meio atrapalhado... Fazíamos... é que já não tenho mais chaves destas. Peço-lhe desculpa, aqui tem o seu euro.
- E agora? - disse para mim, surpreso, novamente com 1 euro na mão. Acontece (pensei eu). E foi isto o que aconteceu.
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1 comentário:
Depois do adeus... há o costume de mudar as fechaduras!
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