(Título da fotografia: Anjo sem asae)
Se voares
tudo não voa contigo
para que voar seja a tua amálgama de tudo
a tentar conquistar o sol
e a treva que dardeja do interior do mundo de fora
promete-te
a frescura das ervas à sombra da elevação estival
da música de depois nos interstícios do canto das cigarras
e na queda
as asas do anjo
rasgarão as dimensões sem nome
de seres o gume e a carne em flor
e outra vez de novo
a verdade é espuma e vento
ossatura de não estares aqui
6 comentários:
Que somos senão a robusta ossatura da nossa ausência ?
Olá Paulo,
quero umas asas de anjo que rasgam o que não tem nome...!
Fico à espera de mais anjos. Com ou sem asae, com ou sem asas. Sorrisos.
Vim da nova águia aqui parar, e em boa hora!
Que todos os anjos caídos da Terra finalmente levantem voo:-)!
Sim, especialmente os que da Terra caíram no Céu !...
Há limites? Voar para onde? *
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