Neste momento assiste-se ao florescimento duma nova geração de actores, quase todos eles muito jovens, todos eles com muito amor ao teatro e com muito talento.
Não é de espantar que o público sintrense tenha hoje uma oferta crescente de espectáculos que tornam o teatro acessível, em termos económicos e de proximidade geográfica, a ponto de se poder dizer que o teatro começa a rivalizar com o cinema no interesse do público.
Por outro lado, a oferta de peças infantis é, também ela, promissora, pois contribui para a formação dum público que crescerá a gostar de teatro, o que é algo digno de nota.
Assim, a peça a que queremos dar destaque é um motivo de alegria, já que, para além de ser um espectáculo muito bem concebido, dirigido aos mais novos, tem um elenco de jovens actores cheios de talento - Ana Rita Neves, Nídia Roque e Olavo Silva.
A encenação de Filipa Duarte é sóbria q.b. para nos mergulhar na magia do teatro sem que sejamos, nós os espectadores, subjugados pelas luzes de cena e pelo histrionismo do actores, mas antes nos vemos envolvidos nesse reino mágico como seus habitantes naturais. Isto resulta em cheio com as crianças que por 45 minutos se vêem envolvidas no espectáculo, sendo notório o seu agrado com as peripécias dum enredo simples e, por isso mesmo, profundo e cativante - o texto é simplesmente delicioso.
Sem injustiça para com os outros dois actores, destaco a prestação de Nídia Roque que se revela uma actriz cheia de recursos e com uma frescura vocal digna de nota. Aliás, estes três nomes devem ser tidos em conta, posto que certamente estão a iniciar uma carreira muito promissora.
O Reino do Rei da Gata Borralheira
Press-Realease
www.byfurcacao.com
Em cena até 27 de Dezembro.
Sábados e Domingos às 16 horas.
Sala 2 do Antigo Cinema do Floresta Center (Rua António Ferreira Gomes).
Tapada das Mercês - Junto à Estação.
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8 comentários:
Belíssimamente bem partilhado!
Eu vou! :)
Um abraço!
Caro Rui, vale bem pena!
Abraço!
E um conselho a quem se vir atacado por melgas: o melhor é fechar as janelas.
:)
Com a luz apagada... as melgas não entram. JCN
Já entraram...
:)
Há sempre à mão... um insecticida! "Apaga" mais esta! Para fazer a meia-dúzia. Sempre era... conta certa. JCN
Plenúncio... ou abrenúncio?!... JCN
Até que enfim que te cansaste... de "apagar"! JCN
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