quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Ela sonhava como os rios
e no percurso das águas nasciam filhos
que mais tarde lhe vinham acordar ao mar revolto
Ela costurava os seus vestidos
com o fio de uma extensa lágrima
para depois de pronto ver-se no fim de tudo
Ela sabe que o sonho tem horas
que é o tempo fechar os olhos
e acordar primeiro que as galinhas
Mas quando fazia colares de amoras
para que os homens pudessem falar dela
era então que uma estrela lhe nascia
algures entre o sexo e o peito
e no percurso das águas nasciam filhos
que mais tarde lhe vinham acordar ao mar revolto
Ela costurava os seus vestidos
com o fio de uma extensa lágrima
para depois de pronto ver-se no fim de tudo
Ela sabe que o sonho tem horas
que é o tempo fechar os olhos
e acordar primeiro que as galinhas
Mas quando fazia colares de amoras
para que os homens pudessem falar dela
era então que uma estrela lhe nascia
algures entre o sexo e o peito
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5 comentários:
Belíssimo!
E que a poesia se faça este natal no coração de todos os que são capazes de sonhar...
Abraço!
:)
Serás... um deles?!... JCN
A estrela não tinha melhor sítio... para nascer?!... JCN
Que bonito, Flávio*
Sabia que bonito... é derivado de bom? JCN
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