quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
repto pantagruélico
Melhor que o Camões, mais zarolha que o Bocage
A maquineta dos sonetos não agrada a toda a gente:
Antolha os sonetos melhor que qualquer um
Mas fá-los com a vinagreta de quem age
Com um azedume muito egótico e doente
Que faz do prazer de cantar prazer nenhum
E com o lume do triste ressentimento
Por mais que refine quadras e tercetos
Serve apenas um pobre caldo requentado
A quem procura o mais nobre sentimento
Burilado na filigrana dos sonetos
O que poderia ser uma exaltação
Da poesia e do seu mais alto firmamento
É apenas um enjoo e uma indigestão
A maquineta dos sonetos não agrada a toda a gente:
Antolha os sonetos melhor que qualquer um
Mas fá-los com a vinagreta de quem age
Com um azedume muito egótico e doente
Que faz do prazer de cantar prazer nenhum
E com o lume do triste ressentimento
Por mais que refine quadras e tercetos
Serve apenas um pobre caldo requentado
A quem procura o mais nobre sentimento
Burilado na filigrana dos sonetos
O que poderia ser uma exaltação
Da poesia e do seu mais alto firmamento
É apenas um enjoo e uma indigestão
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16 comentários:
Esta pedrada... não atingiu as rosas: passou por cima! O que faz a inveja! JCN
Então vossemecê teve o desplante de "apagar" o meu comentário, à sombra certamente da tal democracia "moderna" que vossemecê quer implantar na sua escola... sem portas nem janelas! Pois fique sabendo que se vossemecê, até ao fim da tarde, não o repuser, sou eu que o coloco em forma de post. explicitando as razões. Conservo o respectivo texto. Não perca as estribeiras, homem! E, sobretudo, afine o cavaquinho! Poeticamente, vossemecê não dá uma para a caixa: só pífias! JCN
O sr. JCN tem que saber que há limites. Não lhe admito que fale das minhas alunas ou dos meus alunos. De mim pode dizer o que quiser.
Lembro-lhe que foi vossemecê que começou por falar das suas aulas, envolvendo colegas e alunos, sem aliás se eximir de falar dos meus!
Avive essa memória, desenferrujando a maquineta! A minha advertência... mantém.se de pé. Se não quer comentários... retire o provocante e descabido post. Para tudo... há limites, senhor Feitais! JCN
JCN! Que saudade! Fiz-te um belo soneto e enviei lá para a tua terrinha. Gostaste?
Que bom! Voltaram a abrir a porta à bicharada! Estou tão contente! Palavra que estou!
Estamos todos! JCN
Pois claro, Fausta: agora... sob o signo do partido dos animais ou pelos animais, a bicharada entra toda, indescriminadamente. Uma alegria! JCN
Até parece que me ouves!
ANIMAIS AO PODER!
Não me tenho em mim com tamanha alegria... falar contigo outra vez... Oh!
Pronto, caro JCN, estou consumido pela inveja.
Gostava de conseguir escrever sonetos muito melhores do que o Camões, o Bocage, o Antero e o lingrinhas aqui do meu bairro que, quando lhe pagam uns copos, canta uns belíssimos fados.
Tenho o seu post como refém. Caso o caro JCN publique um soneto melhor que os poetas aqui referidos, a beldade zarolha da fotografia vai degolar o post sem dó nem piedade (a Dó e a Piedade foram fazer figuração num filme do Tarantino).
Tenho dito.
Mas para provar que não estou a brincar, a beldade cortou a cauda ao post e eu vou publicá-la aqui:
"JCN"
(Pede-se à pessoas mais sensíveis para não lerem este comentário até ao fim).
Será o lingrinhas aí do teu bairro... que recita ou canta, por nuns copos, os teus mastigados poemaços?!... A não perder! JCN
Parece que vossemecê, senhor Feitais, se acagaçou! JCN
JCN. Põe a tua maquineta a funcionar e faz-me um poema. Deixa lá a zarolha. Ela é feia. Vou pôr uma fotografia minha no Ferrolho para te inspirares.
Estou tão feliz!
"Porra, senhor abade!" JCN
O "caso" não morre aqui: há outros blogues, à minha disposição! JCN
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