sábado, 12 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
7 comentários:
Boa, Platero!
Boa... não é uma serpente?!... JCN
Dona Marta não é gorda. É obesa.
Que mais dá?!... JCN
COMPETIÇÃO
É a vez dos animais,
agora neste momento:
é somente um passo mais
para entrar no parlamento.
Que importância é que isso tem
se mais um ou menos um
não tira a vez a ninguém
nem o lugar a nenhum?!
Se acaso for um leão,
sempre poderia dar
uma excelente liçao
de fazer-se respeitar.
Mas se for uma leoa,
talvez fosse até melhor:
o parlamento em Lisboa
necessita de se impor!
Anda tudo à batatada
por motivos triviais:
para acalmar a bancada
venham pois os animais!
JCN
CONTRASTES
Que bem ficava à czarina
à volta do seu pescoço,
muito esbelto, nada grosso,
aquela estola tão fina
duma marta zibelina!
Agora a marta da Marta,
que é ordinária como tudo,
nem sequer vale um escudo:
vá p'rò raio que a parta!
JCN
A marta que veste a Marta
dá que falar que se farta
nem que fosse uma lagarta
a devorar uma tarta.
JCN
Enviar um comentário