sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
À MINHA MANEIRA
Quem medo tem à minha poesia
ao som dos violinos modulada
sem respeitar nenhuma teoria
nem a nenhuma escola estar ligada?
Do coração me sai, como seria
o caso de Camões, sem custar nada,
naturalmente... como sinfonia
em bem-soante lira dedilhada.
Inócua o mais das vezes, por destino
velhacos tem na sua vilanagem
sempre que se oferece ocasião.
De resto, é de saudade e de paixão
que meus sonetos falam com vantagem
sobre qualquer um outro figurino!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 4 de Dezembro de 2009.
Quem medo tem à minha poesia
ao som dos violinos modulada
sem respeitar nenhuma teoria
nem a nenhuma escola estar ligada?
Do coração me sai, como seria
o caso de Camões, sem custar nada,
naturalmente... como sinfonia
em bem-soante lira dedilhada.
Inócua o mais das vezes, por destino
velhacos tem na sua vilanagem
sempre que se oferece ocasião.
De resto, é de saudade e de paixão
que meus sonetos falam com vantagem
sobre qualquer um outro figurino!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 4 de Dezembro de 2009.
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2 comentários:
JCN,
toca violino? Tenho reparado no lugar de destaque que oferece ao violino nos seus sonetos... Gostava de um dia ouvi-lo tocar.
Senhor Kunzang: faça de conta, lendo os meus sonetos, que está a escutar o som dos violinos e vice-versa. Estão em consonância. JCN
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