segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
METAMORFOSE A DOIS
(Camoneando)
Amámo-nos os dois intensamente
de tal maneira ou tanto que, de facto,
os nossos corações, a nossa mente
era uma apenas, mesmo sem contacto.
Nunca ninguém, suponho, assim terá
de parte a parte amado como nós:
nunca se viu nem nunca se verá
dois seres se falando a uma só voz.
O que um queria, o outro pretendia
de igual maneira e mesma intensidade
em plena consonância e harmonia.
Se acaso alguma vez no ser amado
se converteu quem ama, em paridade,
em nós o caso está... padronizado!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 6 de Dezembro de 2009.
(Camoneando)
Amámo-nos os dois intensamente
de tal maneira ou tanto que, de facto,
os nossos corações, a nossa mente
era uma apenas, mesmo sem contacto.
Nunca ninguém, suponho, assim terá
de parte a parte amado como nós:
nunca se viu nem nunca se verá
dois seres se falando a uma só voz.
O que um queria, o outro pretendia
de igual maneira e mesma intensidade
em plena consonância e harmonia.
Se acaso alguma vez no ser amado
se converteu quem ama, em paridade,
em nós o caso está... padronizado!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 6 de Dezembro de 2009.
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2 comentários:
Eu acho o soneto bem bonito.
E quem diria
que o amor perfeito,
afinal,
sempre existia.
Sim senhor
digno de Canto IX - ilha dos AMORES -
se não me trai a memória liceal
abraço
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