O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


sábado, 12 de dezembro de 2009

plenúncio


a noite
aquífero da dor de haver o que sinta o ardor pleno da alba

plenúncio

4 comentários:

João de Castro Nunes disse...

Quem será o "apagador"... de serviço?!... JCN

João de Castro Nunes disse...

Plenúncio... ou abrenúncio?!... JCN

João de Castro Nunes disse...

Não sabes fazer melhor do que isto?!... Porque não compeles comigo com um soneto de... guardanapo? JCN

João de Castro Nunes disse...

Apaga, pá, antes que alguém leia! JCN