domingo, 13 de setembro de 2009
MISSÃO CUMPRIDA!
Morrer, fechar os olhos, devagar,
vencido pouco a pouco pelo sono,
suavemente, sem dramatizar,
como folha caída em fim de outono;
morrer assim, dizendo adeus a todos
sem mágoas de maior nos corações,
as mãos nos apertando com bons modos
londe de mútuas recriminações;
era o maior dos bens que eu poderia
de Deus haver, quando chegar o dia
do meu regresso à bem-aventurança!
Ao retornar ao mundo donde vim,
nada mais quero que deixar lembrança
de haver amado... mesmo até ao fim!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 12 de Setembro de 2009.
Morrer, fechar os olhos, devagar,
vencido pouco a pouco pelo sono,
suavemente, sem dramatizar,
como folha caída em fim de outono;
morrer assim, dizendo adeus a todos
sem mágoas de maior nos corações,
as mãos nos apertando com bons modos
londe de mútuas recriminações;
era o maior dos bens que eu poderia
de Deus haver, quando chegar o dia
do meu regresso à bem-aventurança!
Ao retornar ao mundo donde vim,
nada mais quero que deixar lembrança
de haver amado... mesmo até ao fim!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 12 de Setembro de 2009.
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1 comentário:
No último verso da segunda quadra, corrijo a gralha "londe" por "longe". JCN
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