Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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3 comentários:
A verdadeira harmonia é feita de tensão entre opostos: "Pólemos". Assim o viu Heraclito.
A "pólemos" não é proprianete a harmonia dos opostos, pois visa a destruição de um deles: só então se realiza... na supremacia. Suponho eu. Passando do grego ao latim, temos o "bellum" (<*duellum), a luta entre dois contendores, que só termina pelo aniquilamento de um deles, daí resultando forçosamente a "pax". Certo ou errado? JCN
Senhor KUNZANG: Deus me ajude a não desmerecer da sua confortável e gentilíssima "saudação"! JCN
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