quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Natal em Lisboa
O ano passado aprendi como a neve cobre e descobre a montanha. Da minha janela pude notar a natureza no seu movimento. Adormecia com a montanha nua, acordava com ela vestida de branco.
Sentada senti a neve por dentro, de olhos fechados ouvi o som de cada caminhante num compasso sereno.
Recolhida não soube do azáfama nas lojas, nem das buzinas impacientes que acompanham esta data nos centros urbanos. Ouvi a poesia em cada recanto. Senti como a vida se espreguiça feliz, quando deixamos a vontade dormir. Descansei meu corpo na árvore centenária.
Não houve ceia, nem mesa farta. Não houve prendas compradas. Um longo e silencioso abraço lembrou o Natal.
Anoitece cedo na montanha. Da minha janela o branco vestiu de novo a paisagem.
Amanhã, à noite, vou-me sentar e abraçar todos . Sem prendas, nem mesas fartas.
Num longo e silencioso abraço.
Sentada senti a neve por dentro, de olhos fechados ouvi o som de cada caminhante num compasso sereno.
Recolhida não soube do azáfama nas lojas, nem das buzinas impacientes que acompanham esta data nos centros urbanos. Ouvi a poesia em cada recanto. Senti como a vida se espreguiça feliz, quando deixamos a vontade dormir. Descansei meu corpo na árvore centenária.
Não houve ceia, nem mesa farta. Não houve prendas compradas. Um longo e silencioso abraço lembrou o Natal.
Anoitece cedo na montanha. Da minha janela o branco vestiu de novo a paisagem.
Amanhã, à noite, vou-me sentar e abraçar todos . Sem prendas, nem mesas fartas.
Num longo e silencioso abraço.
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1 comentário:
natalício abraço
de quem vai ter um Natal com poucas prendas
e abraços ainda menos
mau é que disso
não vai ter nenhuma pena
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