terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Anuncio ao mundo a minha guerra
As minhas palavras de ponta e mola
O meu sangue que não é sangue nem é coisa nenhuma
Os meus poemas imperfeitos mais que imperfeitos
A música que não passou por boca alguma
Anuncio aos céus que saio daqui sem algemas
Que o ridículo aqui sou eu
A abrir portas
A fechar portas
A abrir e a fechar portas
Roubar aos mortos o que a vida nos roubou
Para no fim dizer a cantar e a sangrar
Com as mesmas águas que me fizeram nascer
Que as minhas lágrimas têm direitos reservados
E que nenhum Deus breve (ou tonto)
Pense fazer chuva com elas!
As minhas palavras de ponta e mola
O meu sangue que não é sangue nem é coisa nenhuma
Os meus poemas imperfeitos mais que imperfeitos
A música que não passou por boca alguma
Anuncio aos céus que saio daqui sem algemas
Que o ridículo aqui sou eu
A abrir portas
A fechar portas
A abrir e a fechar portas
Roubar aos mortos o que a vida nos roubou
Para no fim dizer a cantar e a sangrar
Com as mesmas águas que me fizeram nascer
Que as minhas lágrimas têm direitos reservados
E que nenhum Deus breve (ou tonto)
Pense fazer chuva com elas!
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2 comentários:
Isto deve ser um excerto da próxima encíclica do papa, não será?
Depois de um papa peregrino, que gostava de jeans e de ganga, temos um papa "poetino", que tem sapatinhos de marca à capuchinho vermelho e usa rendinhas por tudo quanto é lado.
A primeira metade de todos os versículos é mais teo-lógica; a segunda, em regra, é mais ... teo-cómica.
Abraço, Flávio!
(Don't blame me this!)
Gostei.
se MeTheOrUs gostou
qual poderia ser a minha sensação?
Gosto, claro
abraço
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